23/06/2010

... Sono

Um camarada que te abraça, que passa as mãos em teu cabelo
Que te canta um lullaby e te faz dançar sem sair do lugar...
Tudo cai, um dia cai... Uma hora cai
Não, não é o momento certo pra nada, agora não dá
Deixa pra depois, Morpheu te chama

Quando ele deixa escorregar pelos fios macios
E aproxima a língua traiçoeira que te prende na teia escura
Do nada... Você nem se lembra de quando estava sã
Agora é tudo nada. Agora tudo é nada. E nada é nada mais.

Se você resiste, ele deixa partir como um sinal de vitória
Mas você não venceu, nem ganhou, nem triunfou...
Ele volta, ainda mais impiedoso e, dessa vez...
Ele te leva. Uma vez que te leva...
Uma vez, duas vezes, três... viciante...
Durma... Durma... Durma!

Morpheu somente quer sua amizade...
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Acabei de fazer esse poema, num momento de sono dos mais extremos da minha vida... Sabe como é sentir que alguém te soprou palavras e que você apenas escreveu? *-*

Um comentário:

  1. Sei bem como é sentir que te sopram palavras aos ouvidos e no entanto ninguém realmente o faz, não visivelmente. Gostei deste poema, só acredito que ainda pode ser lapidado. ^^
    Está muito interessante. Boa noite!

    ResponderExcluir