17/04/2010

Cinderella

Caída estou com meus sorrisos
E todos os motivos pra sorrir se foram há anos
Meus "pecados" são meus desejos de menina
Realizá-los, jamais me arrependerei.
Se um dia puder sair do meu casulo, serei mesmo livre?
Poderei curtir meus momentos com a mesma liberdade?
Poderei encarar minha vida com as mesmas certezas?
Aliás, não é melhor que continue assim mesmo?

Eu tento me levantar todo o tempo
Minha mente tem a chave de meus anseios
Juntar meus pedaços é exame de rotina
Que realmente se faz todos os dias
Estou no comando... Mas não significa que não precise de um abraço
Sou humana, sou mulher! Sou humana e sou ... Mulher.
Sou humana, e adoro abraços. Venha de quem vier, venha como vier.
Se for alguém que amo, que venha como bem quiser.
Se for alguém que me ama, que venha. Do jeito que der.

Ainda assim, uma hora me levanto.
Não preciso de sua compaixão nem de sua pena.
Sou capaz de quebrar o gelo da sua alma
Ou de derretê-la nas chamas do inferno que eu criei pra você.
Saiba como me satisfazer, ah! Saiba!
Afaste-se quando eu quiser, volte quando eu disser.
Me entenda, eu sou assim. E mesmo longe sou parte de você agora.
Como doença mortal, contigo até o fim.
E você pra sempre vai lembrar de mim.

Poema dedicado à Liliane Brito de Vilhena, minha irmãzinha Tarantina.

"...Te desejo uma fé enorme, em qualquer coisa, não importa o quê, como aquela fé que a gente teve um dia, me deseja também uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo, que nos faça acreditar em tudo outra vez..."
Liliane Brito de Vilhena.

Um comentário:

  1. O que compraz com tamanha palavras...palavras que traduz.. a essência de um ser inquietante e de alma indômita...Fabuloso mundo é o seu...agradeço a honra..de suas lapidados pensamento...

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